É provável que você pense um dia escrever um livro. Talvez até seja uma biografia sobre personagem que você acha interessante. Mas com a atual Lei do Direito Autoral (9.610/98) você não imagina o quanto a realização dessa obra lhe trará aborrecimentos. O tema entrou em debate quarta-feira no Rio Content Market. É desanimador o relato de Clélia Bessa, da Raccord Produções, que produziu o documentário sobre Cartola. Ela selecionou um trecho do filme no qual aparece o cantor e vários amigos e há cenas do Brasil dos anos 50 e 60. Apesar de só durar um minuto e meio, a sequência precisou da assinatura de 85 pessoas para fazer parte do documentário. A parte burocrática do filme demorou dois anos para colher autorizações. E quanto mais demorava para se fazer o documentário, mais complicava. Se alguém morria, o pedido de autorização para o uso de imagem passava a ser feito aos herdeiros. Mais gente pra assinar. O curioso é que a luz no fim do túnel para o problema é um projeto de lei que libera a biografia de pessoas públicas. O autor é Antonio Palocci, justamente alguém que poderia ser alvo de alguma biografia não-autorizada.
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